terça-feira, 28 de março de 2017

28 de março - Terça-feira: Julgamento

Não julgueis, para que não sejais julgados. Mateus 7:1, ARA
“Ele não vai dar em nada na vida. Será um fardo para a família!” Esse foi o severo veredito da vizinha a respeito do adolescente que estava passando por alguns problemas. Saber desse comentário maldoso feriu o coração do rapaz, que decidiu provar, com todas as suas forças, que aquela maldição não se cumpriria. Ele se tornou um pastor e, ao contrário daquela previsão terrível, tem ajudado sua família em tudo o que pode.
No relato acima, vemos o exemplo de uma pessoa condenando outra. É sobre isso que Jesus está falando no versículo bíblico da meditação de hoje. Porém, existe gente que pensa que o Senhor estava ensinando que nós não podemos avaliar as atitudes dos outros. Isso seria uma contradição com algumas lições de Jesus, como “pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:16, ARA), entre outras. Não há nenhum problema em raciocinar, perceber atitudes erradas e se precaver em relação a pessoas más; porém, condená-las ao fracasso ou mesmo à perdição não compete a nós.
Quem age dessa forma está, na verdade, infringindo um mandamento de Jesus e se tornando, assim, réu no tribunal celestial. Condenar pessoas é uma coisa que Deus fará com muito cuidado, depois de ter dado todas as chances de arrependimento. Por isso, gente que se precipita em julgar o próximo e não se arrepende disso não será absolvido no justo julgamento divino.
Muitas vezes, somos rápidos em rotular pessoas e as “tiramos” do Céu por conta de preconceitos que nutrimos. “Todo muçulmano é terrorista.” “Se não segue a minha religião já está perdido.” “Essa raça é perigosa.” “Esse tipo de gente não tem jeito.” Frases assim, em geral, aparecem na boca de quem gosta de condenar os outros.
Temos o dever de usar nosso discernimento. Discernir é a capacidade de avaliar com base em informações corretas. Usar ideias preconcebidas para definir a identidade de uma pessoa é não usar a capacidade humana de avaliar cada caso. Além disso, determinar o que uma pessoa é com base em um erro que ela tenha cometido é condená-la de modo precipitado. Deus não faz isso e espera que nós também não façamos. Enquanto a porta da graça estiver aberta, Ele dá sempre a chance de arrependimento. Seu desejo é salvar.
Por isso, use sua capacidade de pensar e avaliar sempre para o bem. Não condene as pessoas. Aja como Deus, deixando sempre aberta a porta da esperança na vida dos outros. Quem age assim é absolvido no julgamento do Céu.

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